sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Pedir a opinião ou apenas contar sobre algo

Você já passou pela experiência de uma pessoa vir pedir a sua opinião e após ela lhe contar sobre algo, você todo entusiasmado quer manifestar sua opinião e ela não deixa você falar? 
Claro que num mundo ideal trocar ideias pode ser sensacional quando estamos abertos a isso.
Pois já conhecemos o ditado que diz, "que várias cabeças pensando juntas minimizam erros e maximizam resultados."
Porém existem pessoas que realmente tem dificuldades para acolher um ponto de vista diferente do dela, interpretam que as estamos achando inseguras e sem condições de fazer boas escolhas e imediatamente já interpretam como crítica ou falta de apoio 
E ao contrário, uma troca de ideias adequada é como receber um feedback pontual e poderá enriquecer muito um projeto.
Tenho pensado nisso e tenho experimentado lidar das seguintes formas quando a pessoa me diz que quer trocar ideias:
  • Com jeito eu lhe pergunto, você quer trocar ideia mesmo ou isso já está decidido e você só quer me contar sobre algo buscando aprovação? Isso já minimizará conflitos e mal entendido.
  • Caso confirme que quer trocar ideias, procuro encontrar formas saudáveis de melhorar a interação entre as partes e cito referências de que minhas opiniões são fundamentadas e poderão contribuir para um resultado melhor. 
  • Exercito também contar, pedir a opinião e mostrar disposição em ouvir efetivamente.
  • Daí evito chegar rapidamente a uma conclusão na hora, peço um tempo para analisar as colocações feitas e após as avaliações, procuro encontrar formas éticas, legais, ecológicas e morais de inserir a opinião do outro no projeto.
  • Para concluir demonstro que valorizo o tempo e a opinião do outro e agradeço sinceramente a participação efetiva na melhoria do projeto.

COMO REAGIR QUANDO O OUTRO ESTÁ AGINDO?

Há alguns anos li um livro que gostei muito - "Eu estou ok e você está ok." Esse livro trata de análise transacional e dá importantes explicações sobre o comportamento das pessoas em diferentes situações.
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Vamos refletir em conjunto sobre algumas situações?
Quantas vezes que passamos por situações  que a pessoa faz de tudo para coloca-lo para baixo para que ela se sinta bem!
Para ela estar bem ela precisa deixa-lo mal, quando o ideal seria para ela estar bem você também precisaria estar bem...
Claro que as vezes o outro está vivendo um momento difícil e você faz um enorme esforço para ficar bem e ajudá-lo a levantar-se, pois o estado para baixo do outro, o deixa triste e desconfortável.
Agora como lidar com o outro quando se comporta de forma a puxá-lo para baixo?
Dicas:
  • Agir de maneira calma, leve, harmônica e amorosa pode até ser simples, pois de regra geral ainda estamos no controle da situação, porém como reagir quando é o outro agindo? Como escolher reagir de forma amorosa quando você estiver sendo provocado a reagir de forma agressiva? A dica é, evite reagir imediatamente.  Respire discreta e profundamente e mentalmente conte até 60 mantendo o olhar de quem entende, acolhe e compreende o momento e a forma de agir que pertence ao outro. Caso você ainda continua internamente desconfortável, vá até um banheiro molhe a nuca, respira várias vezes, esteja no seu controle e só depois retorne frente à pessoa, isso lhe ajudará a deixar de ser refém das emoções. Reagir ficando irado, tratando o outro mal, reagindo exatamente da mesma forma que o outro age,  só formata o desejo do outro, que é leva-lo exatamente a reagir assim e ainda o coloca no mesmo nível vibratório do outro.
  • Reaja com base em princípios e valores que você quer, deseja e merece que o outro o trate. Transborde dignidade, amor, paciência, respeito, vibre em frequências elevadas. 
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  • Lembre-se de se lembrar que o que motiva o outro a agir do jeito que age são os padrões que o alimentam e muitas vezes ele age assim em função de crenças internas de que é vítima da sociedade e que portanto ao você reagir do mesmo jeito que ele, você realimentará para ele a sensação de que "ninguém o trata bem". E tem também a "necessidade infantil" de querer chamar atenção. Outras vezes age assim por se sentir insegura ou ter ciúmes e ao agir desta forma, a pessoa está procurando sentir-se melhor com ela... Lembra-se de quando a criança provoca o irmão para chamar a atenção dos pais? Percebe portanto o quanto é importante fazer uma auto reflexão relativamente aos seus padrões? Você também tem essas necessidades? Esses padrões também são seus? 
  • Muitas vezes o silêncio verbal é a melhor reação. Enquanto em silêncio, reflita mentalmente sobre, "isso pertence ao outro, diz respeito aos padrões do outro, meu Universo interno é diferente, meus padrões internos são outros..." Essa forma de reagir concentra sua energia em você e o fortalece. 
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  • Depois que passar o mal estar, encontre formas de lidar com o que vem ocorrendo. Programe um local e horário adequados aos dois. Mantenha-se no seu domínio das emoções, monitorando sua respiração calma e suavemente. Agradeça por ter aceito seu convite e vai introduzindo o assunto de forma a externar que quer o melhor para ambos e de forma alguma quer magoá-lo. Pondere que o que vem acontecendo e da forma que vem acontecendo, o deixa muito desconfortável. E caso o outro tenha interesse, seria bom investigar com um profissional o porquê isso está acontecendo, para então poderem relacionarem-se melhor. 
  • Nem sempre a pessoa tem esses comportamentos conscientemente e portanto nem os faz por estar mal intencionado. Pode ser apenas que aprendeu a agir desse jeito por ter sido tratado sim no passado. Portanto trazer à consciência o que vem ocorrendo e da forma que vem ocorrendo, pode ser muito saudável numa relação interpessoal. 
  • Importante, daí, em comum acordo, combinarem como será dali para frente. Pode ser interessante estabelecer limites, onde um diz ao outro o que exatamente os deixam desconfortáveis na relação interpessoal, o que os deixam confortáveis, mesmo que as demais pessoas à volta de vocês nem percebam mal ou desconforto algum no que está acontecendo e nem em como está acontecendo. O sentimento de vocês dois é o que mais importa numa relação a dois. 
  • Além do esclarecimento é importante que os dois se comprometam com a melhoria contínua, dentro de um prazo estabelecido em comum acordo, pois as vezes pode acontecer de a pessoa, desculpar-se, pedir perdão e no entanto continuar agindo do jeito que sempre agiu em função do hábito que adquiriu de provocar o outro. Daí é necessário que ambos façam o que for necessário de maneira ética, legal, ecológica e moral para construir o novo hábito combinado para a construção de um relacionamento harmônico e saudável, onde um está Ok e o outro também. 
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    • Enquanto isso, vai fazendo também uma autoavaliação. Como estão seus padrões? Por que será que atraiu alguém carente? Você tem algum padrão de necessidade de se mostrar forte ou de que a vida é dura? 
    • Quem sabe, se os dois concordarem, poder ser importante buscar uma ajuda terapêutica para ter com quem contar nas avaliações. 
    • Caso mesmo assim, passe o prazo combinado e o outro continua agindo do jeito que sempre agiu, pode ser prudente rever toda a situação, pois existem pessoas que mesmo comprometendo-se com a melhoria, elas continuam querendo ser o centro das atenções. 
    • Daí é momento de avaliar o quanto você quer o que diz que quer!
    • A vida pode ter tons maravilhosos, com razões de ser muito especial quando estamos dispostos a nos dedicar à realização de todos os nossos merecidos objetivos.

Sucesso em sua trajetória e lembre-se de se lembrar que você merece o melhor dessa vida.
Sinta-se abraçado.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

RECLAMAR X CLAMAR


Quando buscamos no dicionário o significado das palavras reclamar e clamar encontramos, “reclamar – queixar-se”, “clamar – suplicar, implorar” (https://www.dicionarioinformal.com.br).
Para mim me dá a impressão que começamos por nos queixar (reclamar) de algo e esse queixar depois evolui para súplica (clamor)...
O clamor eu o percebo na prática como um implorar por misericórdia...
A impressão que tenho é que o reclamar vem antes do clamar.
Reclamamos normalmente quando,
·         Queremos falar de algo,
·         Percebemo-nos em situações desafiadoras,
·         Damo-nos conta de pontos de melhorias,
·         Descobrimos novas metodologias de trabalho, novos conceitos, etc.
Podemos evoluir para o clamor, no meu entender, quando encontramos pessoas que,
·         Procrastinam as ações, seja na vida pessoal, seja na vida profissional,
·         Interpretam mal nossas reclamações, entendendo-as como acusações e ou condenações no sentido pessoal,
·         Entendem que nossas reclamações “não são aplicáveis ou darão muito trabalho”, etc.
Poucas pessoas “compram rapidamente nossas ideias”...
Como para nós as nossas reclamações procedem, fazem sentido e são necessárias, nós então começamos a clamar por elas.
Até que por tanto clamor uma ideia é reconhecida e colocada em prática.
Assim quando ouvir alguém reclamar de algo, leve em consideração sua queixa e investigue sobre do que realmente ela está se queixando? O que será que ela está querendo? Qual a mensagem que há por traz da reclamação? Será que há algo que você pode fazer? Será que é necessário mexer em alguma ''zona de conforto'' Será que é necessário rever algo?
Uma ideia nova que se nos apresenta é percebida como queixa porque normalmente mexe em algum hábito que temos e que está muitas vezes já bem enraizado...
Assim nossa primeira reação é por vezes ignorar, resistir e ou até mesmo confrontar.
Antes mesmo de simplesmente interpretar a reclamação como negativa pode ser importante:
·         Perceber e investigar um pouco mais, até para observar se o que tem gerado a nossa volta conflitos não é apenas resultado de um hábito de ter dificuldade de perceber e reconhecer as situações à nossa volta que estão precisando de mudanças, de melhorias por estarem em comportamentos repetitivos e automáticos,
·         Observar também, o quanto as vezes temos essa tendência de, por força do hábito fazer as coisas do jeito que estamos acostumados e só processar as mudanças devidas quando a outra pessoa clamou e clamou muitas vezes por aquilo e
·         Analisar as consequências de persistirmos fazendo as coisas do jeito que sempre fizemos sem levar em consideração as queixas que porventura acontecem.
Claro que isso jamais justifica o fato de que precisamos nos habituar a clamar, clamar, clamar...
Cabe a cada um de nós observarmos se desenvolvemos e alimentamos o hábito inconsciente de iniciar reclamando e depois evoluímos por clamar. Tanto pelo fato do outro só nos atender após a queixa virar clamor, quanto pelo fato de termos um senso crítico alto em determinados fatos ou situações.
Da mesma forma que pode ser desafiador lidar com uma pessoa que adquiriu hábito de nos atender apenas quando clamamos várias vezes, também o é para o outro lidar com a gente quando elevamos o padrão de qualidade das coisas, situações, fatos, pessoas...
Para identificarmos os hábitos, um dos critérios é observarmos os conflitos que acontecem em nossos relacionamentos.
·         Conseguimos identificar os momentos de resistências, de julgamentos e de rejeições às ideias que vem do outro?
·         Conseguimos identificar os momentos de lutas, de confrontos?
·         Conseguimos identificar os momentos de fuga?
·         Conseguimos identificar quando começamos uma reclamação?
·         Conseguimos identificar quando a reclamação já evoluiu para clamores?
·          
Quanto mais alimentamos os hábitos, mais eles se fortalecem e se incorporam a nossa forma de falar, pensar, sentir, emocionar-se e agir.
Temos o poder de escolher,
·         Continuar alimentando esses hábitos,
·         Ou sermos senhores de nossas vidas e optarmos por transmutar esses velhos padrões inconscientes e encontrar um equilíbrio que seja ético, legal, ecológico e moral numa verdadeira relação de ganha/ganha.
A boa notícia é que, se quisermos, existem muitos livros, cursos, treinamentos que poderão nos auxiliar nesse processo de deixar para trás hábitos arraigados muitas vezes por gerações.
Um bom jeito de deixar ir hábitos é,
·         Tomar consciência deles,
·         Admitir sua existência,
·         Acolhe-los,
·         Investigar qual o ensinamento,
·         Processar o aprendizado,
·         Começar a colocar o foco no que está dando certo das coisas, situações, experiências, fatos bons e então,
·         AGRADECER por eles.
E quando agradecemos estamos reconhecendo as bênçãos que estão fluindo e a tendência são as melhorias passaram a acontecer de forma crescente à nossa volta, pois as graças descem!
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QUEBRANTO

"Quebranto" é uma prostração, abatimento, desânimo, supostamente oriundo de "mau-olhado"
É conhecido também como "demanda" (no sentido jurídico mesmo, de disputa com a outra parte).
Interessante notar que até quem "não acredita nessas coisas" é capaz de demandar contra alguém.
O ato de bocejar muito pode caracterizar essa influência (afinal, estão mexendo com suas resistências físicas e mentais, como num grande cansaço). 
Pode até vir acompanhado de dores diversas (de cabeça, por exemplo). 
É sinal que algo está muito errado e que devemos combater o malefício, para afastá-lo e reconquistarmos a paz e o bem estar.
Lembre-se que a origem de toda cura é o pensamento.
Crie pensamentos de cura e antecipe-se a ela por meio de agradecer por ela ter acontecido, acreditando que é apenas uma questão de tempo para ela manifestar-se no plano físico.
E ao perceber a chegada de algum pensamento limitante, busque investigar qual é o convite que ele está lhe fazendo e reconstrua a nova forma de pensar de acordo com o novo padrão positivo que lhe vier na investigação. Para auxiliar ouça a série do Jejum das 09 Semanas de palavras, pensamentos, sentimentos, emoções e comportamentos limitantes,
 https://www.youtube.com/watch?v=ld4N2mOW8BM&index=2&t=2s&list=PL_CwpcBPUwAXcajAQ5Cg0QzV8zU03swpR 
A oração, meditação, reiki, energização, imposição das mãos e muitas outras terapias podem ajudar nesses momentos.
Caso perceba que você sózinho tem dificuldade de lidar com a situação, busque ajuda o quanto antes.

Todos nós podemos com amor, sinceridade e coerência benzer, abençoar e voltar a nossa mente e nossos sentimentos para a compaixão e bondade no coração.

Sabedorias ancestrais que aprendi na infância:
1. Benzimento de Mau Olhado e Quebranto.

Use três galhos de arruda, pinhão-roxo ou outra planta disponível, molhe com água e diga a oração, benzendo primeiro a si próprio fazendo o sinal da cruz com o recurso disponível.

"FULANO (nome de quem está sendo benzido), o Divino lhe criou.
Olhar de quebranto, deste mal o Divino lhe curou.
Seja na sua gordura ou na sua formosura, nas suas carnes ou na sua feiúra.
Nos seus olhos, no seu cabelo, no seu comer, nas sua carnes...
Na sua saúde, na sua disposição, na sua beleza, no seu trabalho, na sua inteligência,
no seu bom sentido ou no seu bom pensamento.
Se for inveja ou se for má vontade, que seja saído, que seja tirado e curado, com o poder de Divino.

Em seguida fazer a oração do Pai nosso."

Diz-se a oração e as rezas cruzando o galho sobre o corpo da pessoa e especialmente sobre as partes que são benzidas. Após o término jogar o galho fora, ele está impregnado das energias negativas que foram retiradas da pessoa benzida.

2. Reza contra quebranto e mau olhado

Esta benzedura pode ser feita em pessoas, crianças e adultos, em animais e até plantas.

Arruda e manjericão são as ervas perfeitas, caso nem os tenha, 3 raminhos novos de árvore ou arbusto  colhidos recentemente já servem. 

Com as ervas ou galhos na mão, abra com um Pai Nosso e repita 3 vezes a reza abaixo enquanto faz o sinal da cruz benzendo e rodeando a pessoa, a criança, o animal ou a planta.

"Você está com quebranto e mau olhado. Com dois lhe puseram, com três poderes Divinos eu tiro. Em nome do Pai, do Filho e dos Espírito Santo, Amém. Assim é. Está feito, está feito, está feito"