Quando a alma é como o Etna e entra em erupção
Por Norma De Marchi Assunção
O Etna, majestoso e silencioso, habita sua montanha com dignidade ancestral.
Ele guarda em si o fogo das profundezas e durante longos períodos, parece adormecido…
Porém lá dentro, o magma se movimenta...
Assim somos nós...
Guardamos dentro do peito dores antigas, calores deixados de expressar, emoções abafadas, que borbulham silenciosamente sob a superfície da vida cotidiana.
E então, de repente, como o Etna, entramos em erupção...
Sem aviso tão claro...
Sem preparação visível...
Explodimos em lágrimas, raiva, crises, decisões, exaustão ou coragem repentina.
Mas não é destruição.
É liberação.
É o corpo dizendo: não dá mais para conter.
É a alma pedindo: deixa-me respirar...
A analogia espiritual
- O Etna nem é defeito da Terra é sua força vital se ajustando.
- Uma erupção nem é punição é reorganização.
- Quando nós explodimos, nem é fraqueza é o limite da contenção que pede cura.
E como o Etna, após a erupção…
a terra se regenera,
novas paisagens surgem,
e a vida retoma o fluxo com uma força nova.
Reflexão para a alma
“O que você está tentando conter há tanto tempo?
O que está em ebulição lá dentro?
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